O herói de Wisland
Durante muitos anos, Wisland foi uma cidade pacífica. Nada de ruim acontecia, no máximo alguns desentendimentos entre os moradores. E foi nesta cidade que Klink nasceu e viveu boa parte de sua vida. Klink, o herói desta história, era um jovem de 17 anos muito ativo que sempre procurava por aventuras e emoção, mas em uma cidade com Wisland, onde nada acontecia, o máximo que conseguia era achar um ou outro rotworm e derrotá-lo. Isso o deixava muito frustrado, pois o que queria mesmo eram desafios à sua altura, e não apenas ‘rotworms’.
Certo dia, Klink e seus companheiros inseparáveis Hoak e Noan, decidiram por sair de Wisland e explorarem novos lugares, onde poucos se atreviam a ir. Após encherem suas Backpacks com o necessário, decidiram por começarem em um local não tão perigoso, apenas para pegarem o ‘jeito’ da coisa. Dark Forest foi escolhido, e lá se foram Klink, Hoak e Noan. Ao chegarem de barco lá, os três receberam um aviso do capitão do barco: - Meninos, apesar de Dark Forest ser destinada aos mais jovens exploradores, ela também possui perigos, então tomem muito cuidado!
Após o alerta, que entrou por uma orelha e saiu pela outra, os três jovens inseparáveis saíram para sua primeira grande jornada! Logo de cara, avistaram um grupo de Cyclops, que foram muito hostis, mas acabaram caindo diante dos poderes do trio. Após matarem os cyclops, os jovens se sentiram mais confiantes, e com a experiência de como mata-los, foram ficando cada vez mais ousados. Após algumas horas, os meninos já haviam derrotado até dragões, e com isso, decidiram ir a algum lugar mais difícil, já que Dark Forest não lhes representava mais perigo. Escolheram ir para Zanknore, um lugar que certamente traria novas emoções. Mas, durante o caminho, se viram diante de aranhas gigantes, e Hoak acabou se ferindo gravemente. Felizmente, durante o caminho, encontraram um monge que acabou proferindo palavras mágicas e curou quase que instantaneamente o jovem Hoak. Noan, profundamente interessado no poder curativo, pediu para o monge como ele havia realizado tal feito, e acabou por aprender os poderes mágicos de um druida, sendo ele agora o responsável pela saúde de seus companheiros.
Após muitos outros contratempos, finalmente Klink e seus companheiros chegaram a Zanknore, onde se depararam com diversos anões rebeldes e um grupo de humanos que se autodenominavam “heros”. Depois de derrotarem todos a quem cruzavam seus caminhos, encontraram uma pedra que, curiosamente, continha uma espada cravada dentro de si. Hoak, o mais ‘apressado’ do grupo, prontamente se preparou para retirá-la, mas não obteve sucesso. Noan também tentou, mas também falhou. Então veio Klink, que era um jovem que adorava todo e qualquer tipo de lamina, e após muito esforço, conseguiu retirar a espada da pedra. Nesta espada havia uma escrita, mas era de uma língua quase indecifrável. O trio chegou a conclusão de que o mais próximo de que poderia estar escrito era “Halewoen”. Klink, que agora era o novo dono da espada, decidiu chama-la de Halloween.
Durante suas aventuras em Zanknore, encontraram um grupo de outros exploradores, e eles trocaram algumas informações. O outro grupo revelou que se fossem ao norte de Zanknore, iriam achar uma selva, cheia de monstros. O lugar se chamava Andorhal. Depois de passarem uma noite com este outro grupo, reuniram seus pertences e foram diretamente a Andorhal, e também decidiram por finalizar suas aventuras por lá, pois já estavam ficando com a escassez de comida e bebidas.
Chegando a Andorhal, se depararam contra hydras, um monstro muito forte, mas que graças à mira certeira de Hoak, que era um arqueiro, não encontraram tantas dificuldades pelo caminho. Depois de caminharem mais um bom pedaço, conseguiram alcançar a cidade de Andorhal, e decidiram pegar um barco e voltarem a Wisland, onde poderiam vender seus pertences adquiridos durante a aventura e também descansarem depois desta jornada. Mas o que o jovem trio não esperava era de que a maior das emoções estava apenas por vir, e o futuro de Wisland estava em suas mãos.
Na viagem de barco de Andorhal à Wisland, que demorava em torno de 6 horas, diversos acontecimentos estranhos começavam a ocorrer. Nuvens escuras começaram a aparecer do nada, as águas, que sempre foram super calmas naquela época, estavam agitadas e uma leve brisa com um som semelhante a uma risada estava pelo ar. Após 3 horas no barco, o que eram apenas nuvens tinham se tornado uma espessa névoa, que deixava a visibilidade do capitão quase que zerada. O som de risada estava cada vez mais presente, e foi quando o capitão do navio decidira por parar o barco e esperar passar esse estranho acontecimento que aconteceu. Um navio pirata apareceu praticamente do lado do barco dos nossos guerreiros, e foram atacados. Mas, apesar de ser um navio ‘pirata’, a tripulação do mesmo era composta por fantasmas e outros monstros assombrosos. Depois do susto inicial, uma guerra violenta começou dentro do navio de Andorhal, mas o que as assombrações não contavam era de que no navio estavam Klink e seus amigos, que após muitas aventuras, tinham se tornado guerreiros muito bons. Não demorou muito, e a guerra foi encerrada, com vitória de Klink e seus amigos. Com uma atuação excelente e jamais vista antes, Klink e sua espada Halloween derrotaram os fantasmas como se fossem feitos de manteiga e acabaram por salvar a tripulação toda.
Depois da batalha, o outro navio, que havia sido abandonado, fora investigado e documentos achados comprovaram de que o ataque não era destinado ao navio de Andorhal, mas sim à cidade de Wisland, que por não possuir soldados e combatentes, seria derrotada antes que reforços pudessem chegar.
Ao chegarem em Wisland, Klink, Hoak e Noan foram declarados heróis por terem salvado a cidade onde moravam. A história do trio logo se espalhou, e no dia 31 de outubro de todos os anos, dia em que a batalha havia ocorrido, as pessoas de Rad agora comemoram o ‘dia da espada Halloween’, se fantasiando de fantasmas e afins para homenagearem Klink e seus amigos, que se tornaram um dos grupos mais experientes em campo de batalha jamais visto anteriormente.
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Porém, após centenas de anos, alguns boatos começaram a se espalhar de que os fantasmas estariam atrás de vingança. Não se sabe nada ao certo, mas recentemente um navio que ia de Wisland para Andorhal foi afundado ‘misteriosamente’. O medo começa a rondar pelos cidadãos, mas desta vez não haverá mais Klink e seus companheiros para salvá-los.